SAUDAÇÕES CANINAS!
Atualmente vemos uma onde de desastres climáticos ocorrendo em todo o Brasil. Em meio às perdas, está uma grande quantidade de documentos. Tais perdas poderiam ser amenizadas caso algumas ações de conservação preventiva fossem tomadas.
(prefeito de São José do Vale do Rio Preto mostrando processos destruídos)
Os desastres constituem os fatores de maior gravidade na destruição dos documentos. Danos provocados pelo fogo e água podem estar ligados a causas naturais, como terremotos, vulcões, furacões ou fortes tempestades. Raios e descargas elétricas podem causar incêndios. Do rompimento de tubulações de água, do destelhamento, da obstrução de calhas e com a elevação dos leitos de rios podem surgir inundações.
Documentos molhados tornam-se imediatamente vulneráveis a graves danos. Além da deformação causada nas encadernações, existe o perigo de escorrimento das tintas e o apodrecimento pelo ataque microbiológico. De acordo com a origem da inundação, a água pode estar contaminada por fatores químicos agressivos, de grande diversidade de impurezas e de microorganismos. A ação de salvamento deve, portanto, ser rápida e eficaz. Para isto, deverá ser previamente planejada. Por esta razão, é essencial que arquivos e bibliotecas elaborem um plano de emergência, onde estejam definidos todos os problemas que signifiquem riscos em potencial. Ao mesmo tempo, deve ser determinada uma estratégia para o salvamento do acervo, no caso de acidentes.
O planejamento para os casos de emergência não deverá acontecer de forma isolada. Para funcionar efetivamente, ele terá de ser integrado aos procedimentos operacionais rotineiros da instituição. O plano precisará contemplar todos os tipos de emergência e calamidades que a instituição pode vir a enfrentar. Incluirá ações tanto de curto, quanto de longo prazo para os esforços de resgate e recuperação. O plano deverá ser de fácil execução, de modo que instruções concisas e treinamento são fundamentais para que o êxito seja total
Além do Plano preventivo contra sinistros, outras medidas poderiam ser feitas para garantir o acesso à informação, como a migração de suporte, como por exemplo, a utilização do processo de microfilmagem ( que possui a mesma validade jurídica da documentação original) e de digitalização( que não possui validade jurídica). Ver mais sobre: Clique aqui!
FONTES:
COSTA, Marilene fragas. Noções Básicas de Conservação preventiva de documentos.Disponível em: <http://www.bibmanguinhos.cict.fiocruz.br/normasconservacao.pdf>. Acesso em: 21/01/2011.
SILVA, Antonio Gonçalves da. A conservação de acervos documentais e bibliográficos deteriorados para reformatação. IV Encontro de museus de cultura militar. Disponível em: <http://www.ahex.ensino.eb.br/docs/patrimonio_palestras/conservacao_de_acervos__antonio_g_silva.pdf>. Acesso em: 21/01/2011.
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