Saudações Caninas Galerinha!
O Rio de Janeiro vive atualmente uma guerra contra o crime. Entre as operações policiais que estão sendo realizadas, podemos observar a busca por drogas e munições deixadas pelos traficantes. A utilização de cães farejadores é comum na realização de tal atividade e acabam por facilitar a localização do material.
Mas de onde surgiu esse ofício canino? Como é feito o treinamento?
O Aurquivo Bom pra Cachorro foi farejar o mundo virtual e descobriu algumas respostas para estes questionamentos!
É um trabalho árduo, em que se busca tirar proveito das duas principais características dos cães que desempenham essa função: faro apurado e personalidade curiosa. Antes de meter as fuças em malas, carros ou pessoas, em geral nos locais de grande fluxo de gente ou mercadorias, como alfândegas, aeroportos e terminais rodoviários , eles passam por meses de ralação, quando aprendem a identificar os diversos tipos de drogas e a se comportar em público. A escolha dos cachorros para o emprego de caça-bagulhos se deu em função de seu olfato poderoso.
Eles começaram a ser usados para farejar substâncias ilegais no fim dos anos 60, durante a Guerra do Vietnã (1959- 1975), quando o consumo de heroína entre soldados americanos tornou-se um sério problema para o Exército dos EUA. Com o tempo, a nareba afiada deixou de ser o único pré-requisito para o posto.No início, a capacidade olfativa era um fator decisivo na seleção dos animais, mas hoje o que qualifica, de fato, um cão é o seu interesse por procurar e encontrar objetos, diz Antônio José Miranda de Magalhães, chefe do canil da Polícia Federal, em Brasília. A unidade é o principal centro de treinamento de cães farejadores no Brasil e, desde sua criação, em 1988, já formou mais de cem focinhos de ouro para a função.
Labrador, golden retriever, pastor alemão e pastor belga malinois são as raças mais usadas no combate ao tráfico de drogas. Esses cães têm um faro apuradíssimo, graças aos seus mais de 200 milhões de células olfativas. Para ter uma ideia, o fox-terrier tem 147 milhões e o homem possui míseros 5 milhões.
Depois de passar na peneira dos bons de fuça, são escolhidos os animais mais curiosos e perseverantes, que gostam de procurar e recuperar objetos e não desistem facilmente da busca. Com isso, os policiais têm a garantia de que seus futuros parceiros não farão corpo mole em serviço.
No canil da Polícia Federal, o adestramento começa quando o cão tem apenas 2 meses. Antes do treino específico para achar drogas, os animais passam por um cursinho de socialização e comandos básicos, como responder ao chamado do policial, sentar-se etc. Isso é feito, entre outras coisas, para que eles não ataquem as pessoas nas rua.
O treinamento propriamente dito, que dura cerca de dois meses, só rola depois que o cão completa 1 ano de idade. A partir daí, ele entra em contato com o odor típico da droga, que é acondicionada dentro de tubos de PVC, mangueiras de borracha ou em pequenas bolsas, feitas de lona impermeável, que imitam seus próprios brinquedos.
Após o cão se acostumar com o cheiro dos diversos tipos de drogas, os brinquedinhos são escondidos para que ele os encontre. O grau de dificuldade do exercício aumenta com o tempo. Para disfarçar o odor do tóxico (recurso adotado pelos traficantes), os treinadores misturam a ele produtos diversos, como alho, pimenta e cebola.
Sempre que o animal encontra o bagulho, recebe elogios e agrados do treinador. Caso ele não seja bem-sucedido, não recebe punição, mas, se dá mostras de que não vai dar conta do recado, pode até ser afastado do treinamento. Em nenhum momento do curso, e em hipótese alguma, o cão entra em contato com a droga.
Depois que está craque em farejar os entorpecentes, é hora de o bicho mostrar que sabe se portar em público. Ele é levado para fazer o treino ambiental nos locais onde irá trabalhar (postos de fronteira, aeroportos, rodovias etc.), para se acostumar com o movimento desses lugares. A partir daí, ele está pronto para botar o focinho em ação.
Já no batente, o cão usa os dois tipos de alerta que aprendeu. No ativo, ele arranha e morde o local onde a droga está escondida, ou pode latir para o suspeito de levar tóxicos. No passivo, ele se posiciona ao lado desse local ou da pessoa. Para não cansar a nareba, os cães intercalam períodos iguais de até 50 minutos de trabalho e descanso. O tempo pode variar, mas em geral eles ficam na ativa até os 10 anos de idade.
No canil da Polícia Federal, o adestramento começa quando o cão tem apenas 2 meses. Antes do treino específico para achar drogas, os animais passam por um cursinho de socialização e comandos básicos, como responder ao chamado do policial, sentar-se etc. Isso é feito, entre outras coisas, para que eles não ataquem as pessoas nas rua.
O treinamento propriamente dito, que dura cerca de dois meses, só rola depois que o cão completa 1 ano de idade. A partir daí, ele entra em contato com o odor típico da droga, que é acondicionada dentro de tubos de PVC, mangueiras de borracha ou em pequenas bolsas, feitas de lona impermeável, que imitam seus próprios brinquedos.
Após o cão se acostumar com o cheiro dos diversos tipos de drogas, os brinquedinhos são escondidos para que ele os encontre. O grau de dificuldade do exercício aumenta com o tempo. Para disfarçar o odor do tóxico (recurso adotado pelos traficantes), os treinadores misturam a ele produtos diversos, como alho, pimenta e cebola.
Sempre que o animal encontra o bagulho, recebe elogios e agrados do treinador. Caso ele não seja bem-sucedido, não recebe punição, mas, se dá mostras de que não vai dar conta do recado, pode até ser afastado do treinamento. Em nenhum momento do curso, e em hipótese alguma, o cão entra em contato com a droga.
Depois que está craque em farejar os entorpecentes, é hora de o bicho mostrar que sabe se portar em público. Ele é levado para fazer o treino ambiental nos locais onde irá trabalhar (postos de fronteira, aeroportos, rodovias etc.), para se acostumar com o movimento desses lugares. A partir daí, ele está pronto para botar o focinho em ação.
Já no batente, o cão usa os dois tipos de alerta que aprendeu. No ativo, ele arranha e morde o local onde a droga está escondida, ou pode latir para o suspeito de levar tóxicos. No passivo, ele se posiciona ao lado desse local ou da pessoa. Para não cansar a nareba, os cães intercalam períodos iguais de até 50 minutos de trabalho e descanso. O tempo pode variar, mas em geral eles ficam na ativa até os 10 anos de idade.
Interessante, não?
0 comentários:
Postar um comentário