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Breve biografia de Giovanni Ratto
Giovanni Ratto – nascido na cidade de Milão, Itália, em 27 de agosto de 1916 – demonstrou interesse por atividades artísticas desde cedo. Durante sua adolescência morou em Gênova, onde conheceu o ator, cenógrafo e encenador inglês Gordon Craig que o fez inclinar-se para a cenografia. Em seu livro A Mochila do Mascate, Gianni Ratto revela que naquele momento sua paixão ainda latente pelo teatro transformou-se “num delírio em que formas e cores, superfícies e volumes, luzes e sombras se misturavam numa fantasmagoria onde nada estava claro mas tudo era maravilhoso”.
Breve biografia de Giovanni Ratto
Giovanni Ratto – nascido na cidade de Milão, Itália, em 27 de agosto de 1916 – demonstrou interesse por atividades artísticas desde cedo. Durante sua adolescência morou em Gênova, onde conheceu o ator, cenógrafo e encenador inglês Gordon Craig que o fez inclinar-se para a cenografia. Em seu livro A Mochila do Mascate, Gianni Ratto revela que naquele momento sua paixão ainda latente pelo teatro transformou-se “num delírio em que formas e cores, superfícies e volumes, luzes e sombras se misturavam numa fantasmagoria onde nada estava claro mas tudo era maravilhoso”.
Como estudante de Artes Plásticas no Liceu Artístico de Gênova, participou de mostras de pintura, e colaborou com arquitetos e decoradores de renome em exposições e feiras de caráter nacional e internacional. Em 1935, inscreveu-se no concurso para argumentos cinematográficos, organizado pela revista Cinema, tirou o segundo lugar e conquistou o direito de realizar um curso de Direção de Cinema no Centro Experimental de Cinematografia, em Roma. Entre seus professores estavam Alessandro Blasetti, Umberto Barbaro, Luigi Chiarini e Pietro Sharoff, discípulo de Stanislavski. Frequentou a Faculdade de Arquitetura no Politécnico de Milão, mas não chegou a concluí-la.
Durante o regime militar, colaborou com o Grupo Opinião – criado por artistas de forte inclinação política – e dirigiu Se Correr o Bicho Pega, se Ficar o Bicho Come, de Oduvaldo Vianna Filho e Ferreira Gullar (1966), uma das peças-símbolo do movimento de resistência à ditadura, e Dura Lex, Sed Lex, no Cabelo só Gumex, de Oduvaldo Vianna Filho (1968).
Na televisão, foi o responsável pelos cenários da novela A Morta sem Espelho, de Nelson Rodrigues, dirigida por Sergio Britto e Fernando Torres, em 1963, na TV Rio. Fez a direção de arte, na TV Bandeirantes, da novela, Os Imigrantes, de Benedito Ruy Barbosa, direção de Henrique Martins, Atílio Riccó, Emilio di Biasi e Antônio Abujamra, em 1981.
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