Continuando o Desafio...(criação de uma situação hipotética relacionada a temática do blog, na qual seja feita a análise dos mesmos documentos)
A história que nós iremos contar agora é triste e chocante. Não se decepcionem!!!
Não recomendado para menores de 16 anos ou quem tenha problemas cardíacos.
CÃOssados de aguentar todos os mandamentos dos seus donos e de toda essa chatice de ter que abanar o rabinho e brincar de rolar e sentar toda vez que eles chegam em casa sem ter o direito de morder nem um par de sapatos, os dóceis cãozinhos revoltados resolveram aplicar um golpe e impor uma ditadura canina.
Assim, no fim do dia quando os seus donos chegaram em casa foram feitos refém e deu-se por instalada a ditadura. Nesse mesmo dia foram apresentadas aos donos e demais cachorrinhos as regras que deveriam ser cumpridas para que não ocorresse nenhum estresse.
Porém muitos donos não se conformaram e se rebelaram com a situação, da mesma forma aconteceu com os cachorros. Então, com o auxílio do cachorro louco (principal militante) os donos e cães insatisfeitos manifestavam-se contra a ditadura.
Essa história não teve um fim até hoje, pois houveram muitos cãostigados que sofrerão reprecão durante todo esse tempo. As famílias dos desaparecidos ainda lutam por justiça.
Abaixo seguem análise das imagens (escrito em negrito o nome das imagens) no contexto canino do nosso blog e da nossa história.
Análises:
Fotografia da família do Itair José Veloso
Imagem da família do spike, seu “pai” o militante o Itair José, sumiu em 1975 e foi morto pelos cãesbatentes em um dos momentos que eles menos gostam: a hora do banho.
Denominação do documento: Fotografia da família do Spike
Denominação da espécie: Fotografia
Data tópica: Rio de Janeiro
Data cronológica: 01/08/1963
Espécie: Fotografia
Gênero: iconográfico e textual
Suporte: Película ou Plástico
Formato: Retangular
Forma: Original
Titular: Spike
Função: Lembrança canina
Descrição: Fotografia do militante Itair José Veloso, sua família tirada por Spike(Que cão esperto!!!)
Destinação final: Guarda permanente
Autenticidade e veracidade: O documento não é autêntico e nem verídico, visto que não foi o cão que tirou a foto (obviamente) e ele não participa pois toda a história é fictícia.
Denominação do documento: Crânio de origem não identificada
Denominação da espécie: Ossada craniana
Data tópica: Rio de Janeiro
Data cronológica:
Espécie: Osso
Gênero: 3 D
Suporte: Osso
Formato: “craniano”
Forma: Original
Titular:
Entidade produtora:
Função: Provar a morte de um desaparecido político durante a ditadura canina.
Descrição: Crânio de algum revoltado que foi desobediente á tropa canina.
Destinação final: Utilização para fins de exame periciais. Após a comprovação da identificação, o documento deverá ser entregue à família para procedimentos funerais.
Autenticidade e veracidade: É autêntico mas não é verídico, visto que o contexto é totalmente fictício.
Denominação do documento: Placa de endereço
Denominação da espécie: Placa de endereço
Data tópica: Rio de Janeiro, Bangu.
Data cronológica:
Espécie: Placa
Gênero: iconográfico, textual
Suporte: Ferro ou aço.
Formato: Placa
Forma: Original
Titular: Prefeitura do Rio de Janeiro
Entidade produtora: Prefeitura do Rio de Janeiro
Legislação:
Função: Identificação de endereço.
Descrição: Placa de descrição de endereço da Rua Marcos Nonato da Fonseca.
Destinação final: Guarda permanente.
Autenticidade e veracidade: A placa acima é autêntica, mas não é verídica. As informações registradas dizem respeito a uma pessoa e não ao cachorro louco (Marcos Nonato da Fonseca), no qual diz respeito o texto.
Placa de endereço da Rua Marcos Nonato da Fonseca
A imagem representa a rua que recebeu o nome de batismo do cachorro louco (marcos nonato da fonseca) após sua morte, que serve como uma lembrança da postura de herói que ele teve de lutar contra os seus amigos da mesma espécie.
Ossada do militante Ramires Maranhão do Vale
Imagem referente a ossada de um dono militante que desobedeceu as regras estabelecidas e foi incinerado e enterrado no paraíso, cemitério clandestino onde os cães escondiam as ossadas de militantes mortos para fazerem um churrasquinho depois do trabalho.
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