COMO TUDO COMEÇOU...

Olá Galerinha!!!


Achamos que é muito bom começar tudo pelo começo né... rsrs ( Dã)
Bem...Depois desse momento “Dã”, vamos ao ponto:
Você em algum momento da vida já parou pra pensar como, quando, onde surgiram nossos queridos amigos de quatro patas? Ou já teve a curiosidade de saber como se deu essa relação de cumplicidade entre os cães domésticos e os homens?
Não????????
Ficou curioso (a) agora né!!???
Então... Como somos meninas legais, simpáticas, inteligentes... Enfim... (E muito humildes e modestas rs... brincadeira hein!) Vamos matar um pouquinho dessa curiosidade...


Confiram o artigo "A Origem do Cão Doméstico" de Natasha Duarte - Comportamentalista e Treinadora de Cães:


            
 
             O cão doméstico integra a família dos Canidae que é dividida em trinta e oito espécies, sendo todos carnívoros e os selvagens são terrestres, velozes e na sua maioria noturnos. Alguns são caçadores solitários como a raposa e outros sociais como o lobo, o chacal, o coiote e o cachorro (Canis familiaris) sendo este o único integrante do grupo que pode ser considerado completamente domesticado. Todos se comunicam através de expressões faciais, posturas corporais, abano da cauda e vocalizações e estão presentes em praticamente todos os cantos do mundo, com exceção da Antártida e algumas ilhas oceânicas.
            Desde antes de Darwin sempre houve muita discussão acerca da origem do cão doméstico. A teoria mais difundida e aceita coloca o lobo como progenitor selvagem do cão doméstico. Outra hipótese indica ser o lobo um progenitor apenas parcial, havendo a hibridação com outros membros da família dos Canidae, especialmente coiotes e chacais. Uma terceira possibilidade seria ainda a de que o cão doméstico surgiu de um cão selvagem da mesma espécie Canis familiaris e de tipo similar às formas modernas consideradas primitivas e selvagens como o Dingo Australiano, o cão cantor da Nova Guiné e os cães Asiáticos e Africanos mantidos à margem da sociedade. Adicionalmente, existem opiniões de que a origem do cão doméstico permanece um mistério. Este artigo foi escrito com base na primeira teoria, que é resultado da combinação de estudos sobre comportamento, vocalizações, morfologia e biologia molecular e indica que o principal, senão único, ancestral do cão é o lobo (Canis lupus).
Os lobos estão presentes no nosso planeta há mais de um milhão de anos e ossos de lobos associados aos primeiros hominídeos foram encontrados já na época Pleistocena, sendo o mais antigo datado de 300.000 anos atrás no Norte da China.  Os antigos caçadores provavelmente matavam alguns lobos e ocasionalmente utilizavam sua pele para vestimenta e sua carne como comida. Algumas vezes carregavam um filhote que frequentemente seria utilizado como alimento, mas algumas vezes ficaria habituado à família e domesticado. Assim que amadureciam, alguns se tornavam menos submissos e acabavam sendo mortos ou afastados do acampamento. Os poucos que permaneciam na companhia dos humanos acabavam cruzando com outros lobos também domesticados Estes lobos domesticados estavam muitas gerações longe do verdadeiro cão doméstico, porém foram seus precursores.
            O resultado imediato da domesticação do lobo e da alteração na sua dieta ocasionou, dentro de poucas gerações, uma redução geral no tamanho de seu corpo, cabeça, cérebro e dentes. Com o tempo, esses lobos domesticados passaram a ser cada vez menos parecidos com os seus semelhantes selvagens por suas características variadas como a cor da pelagem, formato das orelhas e cauda, tamanho geral e proporção dos membros que foram alterados pelos efeitos combinados de uma seleção natural e artificial. Desta maneira, o lobo passou a ser um cachorro, ou seja, ele não era mais um carnívoro selvagem, mas uma parte da sociedade humana com características físicas e comportamentais adaptadas as suas funções econômicas, estéticas ou rituais.
            Evidências arqueológicas indicam que o cão foi a primeira espécie animal a ser domesticada e isto ocorreu ao final da última Era Glacial quando os seres humanos ainda dependiam da caça para sobreviver. Os cães selvagens provavelmente aproximavam-se dos acampamentos a procura de comida e inicialmente eram domesticados para servirem de alimento e vestimenta ou serem utilizados para trabalho. Entretanto, diferentemente de algumas outras espécies domésticas, os cães também são excelentes companhias. A evidência mais antiga encontrada de um cão doméstico é uma mandíbula do período Paleolítico na Alemanha datada de 14.000 atrás, entretanto a descoberta arqueológica mais importante da domesticação do cão ocorreu no sítio de Ein Mallaha em Israel (datado de 12.000 atrás) onde foi encontrado o esqueleto de um humano ancião enterrado junto com um filhote de cachorro de cerca de quatro ou cinco meses de idade.
           Um dos principais fatores no processo de domesticação é a supressão da percepção do mundo do animal, o que significa que uma vez que um alto grau de percepção (alerta e sensibilidade) combinado com reações rápidas ao estresse são essenciais para a sobrevivência de um animal no meio selvagem, as características opostas (docilidade, ausência de medo e tolerância ao estresse) são requisitos para a domesticação. Alterações na percepção do animal acerca do meio ambiente em que vive resultam de alterações hormonais, redução no tamanho do seu cérebro, visão e audição menos apurada e retenção de características e comportamentos infantis durante a vida adulta. A seleção seja consciente ou inconsciente para a redução da percepção dos cães teria começado com os primeiros cães domésticos e um dos primeiros resultados foi provavelmente a mudança na coloração da pelagem. Evidências experimentais indicam que a cor da pelagem está intimamente associada ao temperamento em diversas espécies de animais domésticos. Cães pequenos com pelagem de cor clara e uniforme teriam sido mais manejáveis que cães grandes semelhantes aos lobos.
          Com o tempo, muitas outras características foram desenvolvidas e infelizmente estão associadas a redução na percepção e na comunicação entre a espécie: orelhas caídas reduzem a audição, a cauda curta e/ou curvada reduz a habilidade do cão em se comunicar, a pelagem pesada reduz a velocidade, e o pelo sobre os olhos impede a visão. Em estágios avançados da domesticação diferentes tipos de cães foram desenvolvidos como resultado da seleção artificial. Eles foram selecionados conforme a sua cor, comprimento da pelagem, pernas curtas ou compridas, formato das orelhas e da cauda, assim como aspectos de temperamento e comportamento. Com o tempo, esta reprodução seletiva levou ao desenvolvimento de mais de 400 tipos de raças diferentes de cães que atualmente habitam nosso planeta.

3 comentários:

Rosamaria Mello. disse...

Segundo o professor de História Social e Política do Brasil, o cão foi domesticado na região hoje ocupada pelo México, +ou- 10.000 anos atrás. Eu não verifiquei se era verdade (segundo esse texto aqui, not!) Bem, e o que isso tinha a ver com a sociedade e política brasileira?
Enfim.
Ótima foto do post.

AUrquivo bom pra cachorro disse...

Saudações Caninas Rosa!

Agradeçemos sua visitinha!

Então...há várias teorias sobre a origem e domesticação dos cães. Este artigo defende apenas uma destas visões.
Agora realmente hein...Tudo bem que os nós brasileiros somos apaixonados por cachorrinhos, mas...
o que tem haver com HSPB? rsrsrsrs

Anônimo disse...

porque vcs falam sobre os caes???

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